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domingo, 7 de setembro de 2008

GRITO DOS EXCLUÍDOS: INDEPENDÊNCIA OU MORTE


O grito de independência bradado as margens do rio Ipiranga pelo príncipe regente, D. Pedro I, deu ao Brasil a sua independência de Portugal. Como forma de relembrar e comemorar esse ato costumamos anualmente ter os desfiles

das forças armadas nacionais, corporações como: Exército, Aeronáutica, Marinha, Bombeiros, Defesa Civil, incluindo o Batalhão de Operações Especiais; BOPE entre outros.
Paralelo ao desfile esta a organização latino americana: GRITO DOS EXCLUÍDOS, manifestação a favor do povo, esse movimento de cunho social imprimi os desejos e as opiniões dos menos favorecidos da sociedade. Enquanto os desfiles das forças armadas acontecem os excluídos se reúnem para assim logo após o término do desfile entrarem em cena com o seu desfile.
No Rio de Janeiro a concentração foi na Rua Uruguaiana e o desfile na Av. Pres. Vargas. Com gritos de ordem e versos, os excluídos bradavam em

alta voz sua independência pedindo melhores condições,
o tema desse ano foi:
“contra a criminalização dos pobres e dos movimentos sociais”.
Romim participante do movimento Sem Terra participa pela primeira vez da passeata: “ é importante que hajam esses movimentos para conscientização do povo” diz ele. O policial Militar SÁ do 6º batalhão diz “ eles tem que falar o que eles pensam também”.


Foi bem diversificada os que tiveram pela 14º passeata dos excluídos, desde estudantes utópicos de classe média brincando de socialismo até mesmo trabalhadores rurais analfabetos realmente excluídos, que traçaram toda Avenida tendo por fim a estátua de Zumbi na Praça XI, Não houve confusão pois segundo o soldado Sá a passeata costuma ser sempre pacífica.
Mais Fotos abaixo: