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segunda-feira, 13 de outubro de 2008

ONDE VOCÊ MOSTRA SEU PRECONCEITO?


A 13º parada gay veio com força total neste domingo dia 12 de Outubro, Copacabana parou em defesa das lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. A concentração foi por volta das 15:00 hrs e terminou às 22:00, mais de 15 trios elétricos incluindo alguns que possuíam notebooks conectados a grande rede que davam a possibilidade a todos os participantes da passeata de votar no projeto de lei 122/06 que torna a homofobia crime no Brasil. Estiveram presentes mais de 700 mil pessoas em toda a orla de Copacabana, desde ativistas do movimento LGBT a pessoas sem veiculação com a causa gay.
A questão que devemos tratar nos remete a uma antiga campanha publicitária, veiculada no ano de 96/97, que perguntava a todos nós brasileiros; Onde você guarda seu preconceito? Entendemos que nós não aprendemos a lhe dar com as diferenças, mas isso já é de berço fomentado pelas nossas relações sociais, isso se dá nas diferentes formas e ordens: pobre/rico – negro/branco – local/imigrante – rural/urbano – heterossexual/homossexual – entre outras. Isso nos mostra que os contrastes dicotômicos sempre foram assuntos inerentes a nossa existência. A pergunta; onde você guarda seu preconceito?
Já é embutida de uma pré – afirmação, de que todos nós temos preconceitos, pois se guardamos algo logicamente o possuímos. Mas a indagação proposta é: onde você mostra esse preconceito? Entendemos que a parada gay vem com uma forma de afirmação nos imprimindo um diálogo sobre o assunto. Essa é a maior ferramenta, o diálogo, através dele quebramos os tabus. Talvez o problema esteja na forma de encarar os fatos, não cabe dizer se é certo ou errado; pois se certo é dada a aprovação, por outro lado, se errado pode soar como extremo preconceito, antes de tudo não devemos ser avesso ou conflitante com o movimento LGBT, se a passeata fizer com que a violência diminua contra o ser humano homossexual, então significará que também diminuiu o preconceito e que começamos a quebrar um tabu e que começamos a dialogar, portanto esse movimento se faz válido.


veja mais fotos abaixo:

domingo, 7 de setembro de 2008

GRITO DOS EXCLUÍDOS: INDEPENDÊNCIA OU MORTE


O grito de independência bradado as margens do rio Ipiranga pelo príncipe regente, D. Pedro I, deu ao Brasil a sua independência de Portugal. Como forma de relembrar e comemorar esse ato costumamos anualmente ter os desfiles

das forças armadas nacionais, corporações como: Exército, Aeronáutica, Marinha, Bombeiros, Defesa Civil, incluindo o Batalhão de Operações Especiais; BOPE entre outros.
Paralelo ao desfile esta a organização latino americana: GRITO DOS EXCLUÍDOS, manifestação a favor do povo, esse movimento de cunho social imprimi os desejos e as opiniões dos menos favorecidos da sociedade. Enquanto os desfiles das forças armadas acontecem os excluídos se reúnem para assim logo após o término do desfile entrarem em cena com o seu desfile.
No Rio de Janeiro a concentração foi na Rua Uruguaiana e o desfile na Av. Pres. Vargas. Com gritos de ordem e versos, os excluídos bradavam em

alta voz sua independência pedindo melhores condições,
o tema desse ano foi:
“contra a criminalização dos pobres e dos movimentos sociais”.
Romim participante do movimento Sem Terra participa pela primeira vez da passeata: “ é importante que hajam esses movimentos para conscientização do povo” diz ele. O policial Militar SÁ do 6º batalhão diz “ eles tem que falar o que eles pensam também”.


Foi bem diversificada os que tiveram pela 14º passeata dos excluídos, desde estudantes utópicos de classe média brincando de socialismo até mesmo trabalhadores rurais analfabetos realmente excluídos, que traçaram toda Avenida tendo por fim a estátua de Zumbi na Praça XI, Não houve confusão pois segundo o soldado Sá a passeata costuma ser sempre pacífica.
Mais Fotos abaixo: